Nos últimos anos o Poço Azul da ilha de São Miguel ficou famoso. O Poço já deve existir há muito tempo, mas foi alvo da massificação das redes sociais, ao ponto de, há cerca de 3 anos, terem-se verificado verdadeiras romarias até lá.
No meio deste fenómeno, claro que fiquei interessada e coloquei este trilho na To Do List. Contudo, sou pouco dada a modas e a seguir rebanhos, não tive pressa de ir lá. Agora, já após o fenómeno Poço Azul ter acalmado, lá fui eu em sua descoberta.
Para saberes mais pormenores sobre este trilho, podes ver o vlog que fiz para o meu canal de YouTube:
Existem duas formas de se chegar ao Poço Azul, através de dois trilhos distintos. Um trilho mais longo que se chama “Padrão das Alminhas”, que liga a freguesia da Achadinha à Salga e um trilho mais curto, directo ao Poço Azul, para quem está apenas interessado neste ponto de interesse. Optei pelo trilho directo ao Poço Azul.
Esta última opção tem a duração de cerca de 30 minutos, num trilho de nível fácil / médio, com início no Padrão das Alminhas, na freguesia da Achadinha, no concelho do Nordeste. É um caminho bastante íngreme, com muitas subidas, descidas e escadas, mas no final compensa 😉
O Poço é bastante pequeno, mas nem por isso menos impressionante. Suponho que os seus tons de azul variam consoante a luz solar. Na altura do dia em que eu fui, o mais curioso foi notar que o azul do poço ficava mais em evidência quando captado pela máquina fotográfica e o telemóvel, do que propriamente com os nossos próprios olhos, fenómeno que me recordou as auroras boreais no norte da Noruega.
Como fiquei bastante satisfeita com as imagens brutas captadas pela máquina fotográfica, nem editei, apenas coloquei a minha marca de água. Assim, as fotos que vêm aqui estão exactamente como saíram da máquina, pelo que podemos concluir que o Poço é mesmo azul! Assim, podes ficar descansado que não é nenhum embuste 😉
Até à próxima!
Muito fixe! 😀 😀
Valeu a pena! “Estranho” mesmo foi o facto de o azul ficar mais visível nas máquinas. 😛
Beijinho
Não é estranho. Já se sabe que as máquinas não são iguais ao olho humano. Obrigada. Beijinho