Olá!
Já faz algum tempo que não escrevo sobre a minha jornada de trabalhadora independente e do meu negócio. E sei que muitos de vocês sentiram a falta desta rubrica e estão desejosos de saber mais, por isso, cá estou eu de voltaaaaa 😀 !!!
Então, recapitulando um pouco, para não perdermos o fio à meada, no último artigo sobre esta temática tinha-vos contado que finalmente tinha a Licença de Alojamento Local, podem recordar aqui.
Com esse passo concluído, podia finalmente divulgar o negócio e começar a aceitar reservas e assim foi. Nesta primeira fase, estou a optar por estar apenas no Airbnb, porque me identifico mais com esta plataforma do que com o Booking. Apesar de já ter usado o Booking no passado, mais recentemente, uso o Airbnb para marcar os meus próprios alojamentos em viagem. Para mim, as vantagens desta plataforma são o facto de termos mais informação sobre os hóspedes e de estes também estarem sujeitos a uma avaliação por parte dos anfitriões. Há uma maior equidade no relacionamento entre hóspedes e anfitriões.

Sala de Estar da Casa da Margarida
MAS, como a época baixa são tempos difíceis para quem opera no ramo do turismo, estou seriamente a considerar colocar a Casa da Margarida no booking também, na esperança de conseguir obter mais reservas. Porque a verdade é que o booking continua a ser a plataforma mais usada e contra factos, não há argumentos.
Voltando à história, depois de ter o meu anúncio no Airbnb, só tive que esperar uns dias para me cair a primeira reserva. Fiquei hiper mega contente quando recebi a sms a avisar-me da reserva. Depois de ter feito a minha dança da felicidade (looool) fui a correr ao site para ver mais pormenores e lá estava ela! Uma reserva de 9 noites, de um casal holandês e que enviou uma mensagem muito simpática dizendo que era a sua primeira vez nos Açores e que esperavam fazer trilhos e mergulho e agradeciam antecipadamente a minha hospitalidade. Para primeira reserva, 9 noites não está nada mal! Posso dizer que já ganhei o mês!

Quarto Duplo da Casa da Margarida
A chegada dos hóspedes era dali a uma semana e preparei tudo para que esse momento fosse perfeito. O dia chegou e eu estava num misto de nervosismo e excitação. O check-in correu bem, apesar de ter ficado com a sensação que tinha falado rápido demais. Dei informações úteis do bairro, forneci um mapa da ilha, mostrei a casa e fiquei disponível para me contactarem para o esclarecimento de qualquer situação adicional. Depois, deixei-os à vontade para se instalarem.

Cesto de Boas-Vindas com alguns produtos regionais. Uma cortesia da Casa da Margarida.
A partir daí, tenho feito tudo o que está ao meu alcance para que a estadia corra bem e do meu lado estou satisfeita. Acho que do lado dos hóspedes também, porque pediram para ficar mais duas noites que não estavam previstas. O quarto estava disponível e portanto acedi positivamente ao pedido.
Desde que me despedi do meu trabalho das 09h às 18h, que passo muito tempo sozinha numa casa enorme e silenciosa, a trabalhar no meu blog e nas redes sociais. Pelo que, o que mais estranhei, confesso, foi sentir outros barulhos cá em casa, mas depressa me habituei a essa sensação. Porém, sobre a minha nova rotina, irei falar um pouco mais noutro artigo.
Este foi, então, o meu testemunho sobre receber os primeiros hóspedes e, felizmente, fui agraciada por pessoas simpáticas e que sabem estar. Se estão em situações semelhantes, contem-me as vossas experiências nos comentários 🙂
beijinho e até à próxima.
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