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Que memórias ficaram do Festival Tremor 2017?

Life&Style

10 Abr

Fomos pela primeira vez ao Festival Tremor, que se realizou em Ponta Delgada de 04 a 08 de Abril de 2017. Esta foi a 4ª edição do Festival que para quem não conhece promete estremecer a ilha de São Miguel com com uma programação interdisciplinar que inclui cinema, concertos surpresa em locais inesperados da ilha, interacções na paisagem, workshops, festa, arte nas ruas, música na comunidade e residências artísticas.

Não fomos com a intenção de fotografar, mas sim de usufruir da experiência de participar, pelo que as nossas fotos foram tiradas com os nossos equipamentos móveis, despreparados para condições difíceis de luz. Também, o que não faltou no Tremor foram fotógrafos, aos magotes em cada um dos eventos, na maior parte das vezes em espaços muito limitados, por vezes atrapalhando a experiência dos festivaleiros ao invandirem o espaço e ao adicionarem o som irritante dos disparos de máquinas reflex à música dos concertos, coisa mais incomodativa nos concertos mais intimistas. Sou solidária com o trabalho dos fotógrafos, mas mesmo assim achei um exagero o número de fotógrafos ao serviço do festival, compreendo no entanto, o que se ganha com isso: um número alargado de registos do Tremor sob as perspectivas diferentes de cada artista fotógrafo.

O primeiro dia começou no Arquipélago e foi um excelente pontapé de saída com a residência artística de Volúpia das Cinzas e a música ritmada dos Gala Drop.

Volúpia das Cinzas – Dia 04 de Abril – Tremor Festival
Copyright Beatriz Ribeiro

 

No segundo dia, apenas conseguimos ir ao Auditório de Camões, onde ficamos hipnotizados com a actuação de Circuit des Yeux. Haley Fohr entra em palco de forma desajeitada, de cabelo húmido sempre a tapar-lhe a cara, começa a cantar desmascarando uma voz grave fora do vulgar. Foi maioritariamente neste tom que Haley Fohr cantou, no entanto, mostrou também uma grande amplitude vocal ao chegar também a tons agudos. Para além da sua voz, também a postura da Artista tornou a actuação ainda mais enigmática; a timidez foi deveras evidente para nós, ao passo que a sua voz fluía naturalmente, o facto de ter que se expor ao público parecia um fardo enorme para Haley Fohr que quase nunca manteve contacto visual com o seu público que vibrava música, após música. No fim de uma das canções, onde os festivaleiros faziam questão de expor a sua satisfação com a actuação, o carinho do público foi tanto que Haley Forh viu-se obrigada a trocar umas palavras connosco e mais uma vez, de forma desajustada aponta para o seu baterista enquanto pronuncia o seu nome “Cooper!”. Ok Haley! Tu e o Cooper fazem uma excelente dupla, mas e tu? Quem és tu? Nisto, uma festivaleira pergunta “And?”, ao que a cantora responde devolvendo a pergunta “What is your name?”, “Mimi” responde a festivaleira e Haley (que naquela altura não sabíamos qual o seu nome) retroquiu com “Mimi! That she is everybody”. E eu só pensava “a sério que esta miúda nem o seu nome nos vai dizer!!!”.

Circuit des Yeux – Dia 05 de Abril – Tremor Festival
Copyright Nuno França

No dia 06 o Tremor na Estufa no qual requisitavam chinelos, toalha e fato de banho, chamou muitas pessoas sedentas por um banho de água quente, de tal forma que seguiram de Ponta Delgada cerca de 20 carros atrás do autocarro à procura do destino surpresa que se revelou ser o Furnas Boutique Hotel. A não limitação de lugares tirou qualidade a esta actuação musical, que não conseguimos ouvir da piscina exterior aquecida, a única onde nos conseguimos enfiar.

Furnas Boutique Hotel – Dia 06 de Abril – Tremor Festival
Copyright Beatriz Ribeiro

Do dia 07 de Abril destacamos o som electrizante dos 3rd Method que colocaram ao rubro os festivaleiros que se deslocaram ao Arco 8. O teclista foi o protoganista da festa com o seu orgão suspenso e actuando em cima de uma bobine.

3rd Method – Dia 07 de Abril – Tremor Festival
Copyrught Beatriz Ribeiro

No último dia, tentamos pregar nas diferentes “freguesias” onde decorreram as actuações quase em simultâneo e do que conseguimos assistir, o dia foi para Mão Morta e Bonga. Nem sempre foi fácil entrar nos locais devido às lotações limitadas e ao facto de este ano o Festival ter tido muita adesão. Apesar de termos conseguido ver quase tudo, por vezes foi frustrante andar com uma pulseira de 25 euros que nos deixou pendurados.

Mão Morta – Dia 08 de Abril – Tremor Festival
Copyright Beatriz Ribeiro

Em suma, o saldo do Tremor foi positivo, saiu-se com a cabeça cheia culturalmente numa terra rodeada de mar, onde o isolamento pode por vezes tornar-nos pequeninos, mas o Tremor fez-nos sentir grandes.

O Tremor levou-nos ao Palácio de Santana
Copyright Beatriz Ribeiro
Até o Palácio de Santana Estremeceu
Copyrught Beatriz Ribeiro

 

Coelho Radioativo a fazer tremer o Palácio de Santana
Copyright Beatriz Ribeiro
A actuação irreverente de Vive Les Cônes
Copyright Beatriz Ribeiro
Houve um coelhinho a passear pelo Festival Tremor
Copyright Nuno França





3 Comments

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Comentários

  1. Nuno F. diz

    Junho 24, 2017 em 10:49 pm

    Muito bom!
    Adorei a tua análise e as fotografias! 😀
    Beijinho

    Responder
  2. Ilhoa - Photo Projects diz

    Junho 24, 2017 em 11:04 pm

    Obrigada por também teres contribuído com algumas fotos 🙂 beijinho

    Responder
  3. Nuno França diz

    Junho 25, 2017 em 4:31 pm

    Ora essa, de nada! 😉
    Beijinho

    Responder

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Olá! Eu sou a Beatriz e vivo na ilha de São Miguel – Açores. Sou fotógrafa, viajante e proprietária de um alojamento local. Se não estou a viajar, estou a planear a próxima, sempre acompanhada pela minha câmara fotográfica. Quando estou por casa, é habitual encontrares-me a fotografar as paisagens de São Miguel ou a proporcionar as melhores experiências de estilo de vida de um ilhéu a quem me visita.

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