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Vídeo Youtube Graciosa - Açores

#Vídeo – Graciosa, Ilha Branca (Açores)

Portugal· Viagens

Estou a aventurar-me no vídeo e tenho um longo caminho a percorrer nesta área. Fiquem com as minhas capturas de vídeo da ilha Graciosa. Não se esqueçam de aumentar a qualidade no canto inferior direito, na roda dentada. Enjoy 😉

Ah e sigam-me no Youtube!

Guarda a seguinte imagem no Pinterest para veres este vídeo mais tarde:

Segue o meu canal de Youtube para te inspirares a viajar. Neste vídeo mostro as capturas que fiz na minha última viagem à ilha Graciosa nos Açores.

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Roteiro na Ilha Graciosa – Parte II

Portugal· Viagens

Continuando o meu roteiro pela Ilha Branca (podem ver a Parte I aqui), depois de termos visitado a tão afamada Gruta do Enxofre, fizemo-nos novamente à estrada e só parámos nas Piscinas Naturais das Termas do Carapacho.

By far as melhores piscinas naturais da ilha e ficou logo decidido que, no dia seguinte, íamos a banhos ali. Porque no primeiro dia de carro, quisemos fazer um reconhecimento geral da ilha.

Continuando o nosso trajecto, fomos dar ao Farol do Carapacho, com uma vista costeira privilegiada e um autêntico miradouro para dois ilhéus.

 

Graciosa

Depois foi a vez de encontrarmos o Parque Eólico da Graciosa, onde também tem um pequeno trilho à volta de uma caldeira.



Já quase a darmos a volta completa à ilha, encontramos novamente mais um farol, o Farol da Ponta da Barca, sendo daí que se pode visualizar o ilhéu mais engraçado, que se chama o Ilhéu da Baleia e acho que não tenho de explicar porquê 🙂


Graciosa

De volta à Vila de Santa Cruz, o nosso ponto de partida, era altura de subirmos ao Monte da Senhora da Ajuda, para uma vista panorâmica sobre a vila. Para além disso, no topo existe uma ermida e uma praça de touros.

A Ilha da Graciosa é a segunda mais pequena dos Açores, algo que tivemos logo noção por termos conseguido dar a volta à ilha nas calmas, numa manhã.

Sei que é um cliché, mas é mesmo o que sinto, todas as ilhas têm a sua beleza. No entanto, não escondo que a ilha da Graciosa foi, para mim, a ilha menos interessante. Não tem tantos pontos de interesse como as outras ilhas. Até o Corvo, a ilha mais pequena, tem (para mim) mais encanto.

Contudo, sou uma Açoriana feliz e orgulhosa, por poder dizer que agora conheço todas as ilhas do meu arquipélago 😀

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Graciosa

Roteiro na Ilha Graciosa – Parte I

Portugal· Viagens

É com orgulho que agora posso dizer que já conheço todas as ilhas do meu arquipélago dos Açores. Isto porque, no passado mês de Setembro, estive 5 dias na ilha da Graciosa, a última que me faltava.

Chegámos à Graciosa já ao final do dia. Apanhámos um táxi para o nosso hotel (o único da ilha), fizemos o check-in e partimos a pé até ao centro da Vila de Santa Cruz, com o intuito de procurarmos um restaurante para jantar.

Já no centro, tivemos dificuldade em encontrar restaurantes, por outro lado, vimos muito cafés, mas depois de um dia de viagem, queríamos um prato de comida quente e reconfortante. Na praça central da vila encontramos o posto de turismo e resolvemos ir lá perguntar por restaurantes naquela zona e indicaram-nos o Costa do Sol.

Chegados ao restaurante Costa do Sol, deparamo-nos com uma decoração muito engraçada, com a sala toda forrada de madeira e com frases giras um pouco por todo o lado. Ficamos surpreendidos pela positiva, mas só até à comida chegar. Esta deixou muito a desejar; o meu peixe não parecia nada fresco e as lulas do Nuno estavam com um gosto a azedo. Felizmente, nenhum de nós passou mal a noite à custa disso.

Já com o estômago cheio (apesar de um pouco desconsolados) fomos passear mais um pouco pela vila e fomos presenteados com uma linda luz rosa (e mais tarde lilás) de final de dia.

Graciosa

Graciosa

Regressamos ao Graciosa Resort Hotel para uma boa noite de sono, pois no dia seguinte era dia de ir buscar o carro alugado e darmos a volta à ilha.

A ilha tem duas rent-a-cars e optamos por alugar na Graciosa Rent-a-Car, porque o preço da diária era 2 euros mais barato que na empresa concorrente e não exigiam caução.

A primeira paragem foi no porto com vista para o Ilhéu da Praia. Deste local pode-se partir de barco até ao ilhéu, para actividades de observação de aves.

Graciosa
Graciosa

Também aqui, encontramos um moinho que serve de alojamento local e por fora pareceu-nos um lugar muito catita para uma estadia 🙂

Graciosa

Continuando o nosso percurso, encontramos a Praia de São Mateus, um belo areal, com comprimento suficiente para uma ilha desta dimensão e que foi uma agradável surpresa.

Graciosa

Graciosa

Depois fomos em direcção ao Parque Natural da Caldeira, com o intuito de visitarmos o ex-líbris da ilha da Graciosa, a tão afamada Gruta do Enxofre.

Lá encontramos o Centro Interpretativo da Caldeira, onde tem a bilheteira e se inicia a descida à gruta. A entrada é gratuita para residentes na Região Autónoma dos Açores.

Neste centro podemos ver vários ecrãs com informações sobre a qualidade do ar dentro da gruta e é um pouco arrepiante ver alguns gráficos a vermelho, indicando perigo. Ainda para mais, quando sabemos que já morreram dois estrangeiros dentro da gruta. Porém, hoje em dia, é tudo controladíssimo e tivemos precisamente a prova disso quando estávamos a descer a torre que dá acesso à gruta.

Ainda no início da nossa descida, subitamente ouvimos das colunas que estão espalhadas pela torre, a senhora da recepção a gritar “PLEASE COME BACK!” repetidamente, “PLEASE COME BACK!”. Apanhámos um susto dos diabos e apesar de ainda estarmos bem longe da gruta, voltámos para trás por precaução.

Já lá em cima, ao ar livre, questionámo-nos se aquele aviso era dirigido a nós. Não fazia muito sentido, porque parecia que a senhora estava a falar nos altifalantes em directo e sabia que nós éramos portugueses, pois mostramos o Cartão de Cidadão para atestar a nossa residência. A não ser que aquilo fosse uma gravação.

Para além disso, não sabíamos se haviam mais pessoas lá em baixo. Aguardamos um pouco, para ver se mais alguém subia a torre. Começamos a ouvir uns passos dentro da torre e então tivemos a certeza que aquele aviso teria sido para essas pessoas que já estavam lá em baixo. Começamos de novo a descer e lá nos cruzamos com um casal sénior estrangeiro.

Já na gruta, encontramos um funcionário do centro que estava a varrer o local e ele esclareceu-nos que o aviso tinha sido para o casal estrangeiro que de forma imprudente e irresponsável tinha atravessado a vedação que tinha um grande sinal de perigo por elevados níveis de dióxido de carbono.

Há dias que é possível passar desta corrente e ir mesmo até lá baixo à gruta. Mas no dia em que nós fomos não, porque os níveis de dióxido de carbono estavam elevados.

Assim, ficamos restringidos a uma zona mais elevada, uma espécie de miradouro sobre a gruta. A gruta estava muito escura e sem tripé não foi possível fotografá-la. Mas após alguns segundos de habituação ao escuro, conseguimos perceber que a gruta tem um pequeno lago.

Graciosa

 

E porque este post já está um pouco longo, vou terminar por aqui e noutro artigo continuo o nosso roteiro pela Ilha Branca 🙂

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"Os casacos que me deixaste..." é um projecto fotográfico no qual eu poso com os casacos que a minha mãe me deixou. Neste artigo, deixo-vos com o quinto exemplar.

Bucket List Versão Açoriana – Para Todos os Portugueses Que Se Prezem

Portugal· Viagens

Estava a ouvir o Podcast do Helfimed, nomeadamente o episódio onde ele relata a sua subida à Montanha do Pico e tive a ideia para este artigo. Como o Hélder diz, todos os Açorianos deveriam ter uma check-list de coisas para fazer relacionadas com os Açores. Mas eu vou mais longe e alargo esta lista para todos os Portugueses que se prezem por conhecer o seu país 😉 Assim, aqui fica a minha bucket list dos Açores com indicação do que já fiz e do que ainda me falta fazer.

Conhecer as 9 ilhas dos Açores

Quando digo conhecer, é conhecer mesmo a sério; não vale estar apenas no aeroporto e pisar o solo 😅 claro que haveria muito a dizer sobre cada ilha e qual seria a bucket list para cada uma delas. Mas aqui no blog, já encontras bastante informação:

  • Flores e Corvo
  • Terceira
  • Graciosa
  • Faial
  • Pico

Checked!

Comer Lapas Grelhadas

Tão típico dos Açores, a não perder, principalmente no Verão e frescas.

Checked!

Comer Chicharros fritos com molho de vilão

Mais uma iguaria única dos Açores e que não pode perder.

Checked!

Comer Alcatra na Terceira

Para comer Alcatra à moda da Terceira sem batota, terá de ser mesmo na Terceira. Vai encontrar este prato em quase todos os restaurantes, mas para mim o melhor é o Boca Negra 🤤

Checked!

Comer cracas

Mais um crustáceo típico Açoriano e aqui é que o meu orgulho começa a ficar ferido, pois ainda não comi 😂

Not checked!

Descer a Lagoa do Fogo

Ver a Lagoa do Fogo cá de cima do miradouro é deslumbrante, mas para mim, se quiser ser um português que se preze tem de ir mais longe e fazer o trilho até lá baixo 😜 Só fiz checked neste ponto já numa fase tardia da minha vida, mas depois da primeira vez, já desci outras tantas ☺️

Checked!

Subir a Montanha do Pico

Quando fui ao Pico era uma das coisas que queria ter feito, mas uma lesão na anca não me deixou. Por isso, teve que ficar para uma próxima e ainda está para acontecer.

Not checked!

Ver o nascer-do-sol e o pôr-do-sol no Caldeirão do Corvo

Já fui ao Corvo, mas não pernoitei lá e quero muito fazer isto.

Not checked!

Ir até à Fajã de Santo de Cristo

Em São Jorge há muitas fajãs que valem a pena conhecer. Os acessos não são fáceis, ou vamos de moto 4×4 ou fazemos a pé, mas só assim se conhece verdadeiramente esta ilha. Poderia nomear outras fajãs, mas se só quiser conhecer uma, então aconselho a Fajã de Santo Cristo.

Checked!

Comer o Cozido das Furnas

Como bons portugueses que somos, não dispensámos um cozido à portuguesa, não é assim? Então, não pode perder o cozido das Furnas e não se preocupe porque não sabe nada a enxofre! 😂

Checked!

Comer as Amêijoas de São Jorge

Quando descer até à Fajã de Santo Cristo, não se esqueça de experimentar as amêijoas da sua lagoa e que até hoje se desconhece como foram lá parar. Tem é de ir na época delas, para não regressar de estômago vazio 😉

Not checked!

 

E agora quero saber de ti! Acrescentarias mais alguma coisa a esta lista? Da minha lista, quantas coisas já fizeste e o que te falta? 🙂

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Como Não Irritar um Açoriano (se fores Continental)

Portugal· Viagens

P.S. Este artigo pode ferir a susceptibilidade de leitores sem sentido de humor. Se é o seu caso, abandone imediatamente este blog!

Enquanto Açoriana já tive que ouvir muitas atrocidades por parte dos meus conterrâneos de Portugal Continental. Calma! Sei bem que a maior parte das vezes são lapsos linguísticos de quem não está habituado à realidade das ilhas portuguesas. Mas, sejamos sinceros, ao fim de um tempo não deixa de ser irritante loool

Portanto, achei que seria útil este guia de como não irritar um Açoriano, se fores Continental. Desfruta, usa e abusa ahah

1. Não digas que vais de Portugal para os Açores ou vice-versa

Ouço esta calinada várias vezes na minha actividade profissional de Alojamento Local. Quando estou a combinar com um hóspede o seu check-in no meu alojamento e pergunto a que horas chegam, dizem-me com frequência “tenho voo de Portugal para os Açores às Y” Oi?!

Bora lá a uma aula básica de Geografia. Portugal é um país constituído pelo Continente Português (o conhecido rectângulo), o Arquipélago da Madeira e o Arquipélago dos Açores. Tudo isto é Portugal.

Por isso é que os ilhéus usam Continente para se referirem a Portugal Continental. Porque não estamos a sair, nem a entrar em Portugal, uma vez que já estamos todos lá 🙂

2. Não inventem a ilha dos Açores

Já vimos várias vezes referido na comunicação social uma ilha dos Açores. Será que se descobriu finalmente a Atlântida?? Não. É só mais uma besteira que os Açorianos têm que ouvir loool

Mais uma vez vou me socorrer da Geografia. Os Açores são um Arquipélago e um arquipélago é um conjunto de ilhas. Por isso, arquipélago dos Açores sff!

3. Garante que sabes quantas ilhas têm os Açores

Agora que já sabemos que os Açores são um conjunto de ilhas, convém saber quantas são.

São 9 ilhas agrupadas em 3 grupos: grupo ocidental (Flores e Corvo), grupo central (São Jorge, Graciosa, Faial, Pico e Terceira) e grupo oriental (São Miguel e Santa Maria).

4. Regula-te pela hora local

Não cometa o erro de não ajustar o horário para a hora local. São menos uma hora nos Açores em relação a Portugal Continental.

Isso quer dizer, por exemplo, que o Telejornal da RTP1, Sic ou TVI dá às 19 horas dos Açores. Não faça como uma hóspede minha que perdeu o último episódio da sua adorada série Golpe de Sorte porque achava que o Telejornal passava às 20 horas em todo o país, incluindo em território com menos uma hora de diferença horária! :O

Não. Não gozei com a rapariga se é isso que estás a pensar. Ao invés disso, emprestei o meu portátil e um cabo hdmi para a “piquena” poder ver o episódio da sic online no ecrã da TV da Casa da Margarida. Tudo em prol da satisfação dos meus clientes, é o meu lema!

5. Não fales connosco como se fôssemos ignorantes

Claro que existe gente ignorante nos Açores, como existe em qualquer lado, mas dê-nos o benefício da dúvida no primeiro contacto e não faça logo pressupostos.

Pode parecer estranho, mas hoje em dia há internet com fibra óptica e tudo nos Açores, TV cabo, netflix e afins.

Portanto, não vale a pena falarem comigo como se eu não soubesse dos incêndios de Pedrogão Grande (sim, isto também me aconteceu com uma hóspede). O mais provável é que eu saiba mais das notícias de Portugal Continental, do que vocês saibam de notícias dos Açores, porque há muitos mais canais focados em notícias do Continente do que em notícias dos Açores.

Sabias que existe o canal RTPAçores e que temos o nosso próprio telejornal? E esse passa mesmo às 20 horas locais! eheh

6. Não chames um Chicharro de Carapau

Se não quer ver um Açoriano irritado não chame um chicharro de carapau. Se não sabe o que são chicharros, pegue já no avião e venha ao Restaurante Mané Cigano em São Miguel e peça a sua dose de Chicharros com Molho de Vilão 🙂

 

E ficamos por aqui, que hoje em dia já ninguém pergunta se dá para ir de ilha em ilha pelo mar quando está maré baixa, certo? ah ah

Se és Continental e chegaste até aqui sem o teu ego ferido, então Parabéns! Tu és um Continental que se preze 🙂 ah ah Beijinhos

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Serra do Cume - Terceira

Roteiro de Viagem à Ilha Terceira – 1º Dia

Portugal· Viagens

As minhas férias à ilha Terceira foram na verdade uma solução encontrada para um contratempo que inviabilizou a minha viagem a Santa Maria este ano.

O Planeamento de 2019 era bastante claro: este ano iria ao tão afamado Festival Santa Maria Blues. Mas os planos têm destas coisas e não foi possível porque quando eu comecei a tratar das reservas, com meses de antecedência, não foi suficientemente cedo para encontrar um alojamento disponível. Lição: é necessário marcar as coisas com cerca de 1 ano de antecedência para o Santa Maria Blues.

Tudo bem, se não conseguimos ir a Santa Maria nessas datas, teríamos então de divergir a nossa rota para outra ilha dos Açores. Relembro-vos que eu e o Nuno estamos numa missão de percorrer todas as ilhas JUNTOS. Sim, porque eu já conheço todas as ilhas! 😀 (azorean proud)

Sendo que somos de São Miguel e já fomos juntos às Flores e ao Corvo, ao Pico, Faial e Graciosa, então restam-nos Terceira e São Jorge, para além de Santa Maria.

Como eu já conheço todas as ilhas e ao Nuno faltava-lhe a Terceira, deixei a decisão com ele: Terceira ou São Jorge? Ele optou por aquela que lhe faltava e assim rumámos à ilha Terceira em Julho de 2019.

Fomos no primeiro voo da Sata Air Açores, por isso chegámos bem cedinho à Terceira para podermos aproveitar este dia completo.

Como o aeroporto da Terceira fica nas Lages e só podíamos fazer o check-in a partir das 13h, optámos por levantar o carro de aluguer directamente no aeroporto, de modo a colocarmos as bagagens no porta-bagagens e podermos passear durante a manhã.

Assim que saímos do aeroporto demos de caras com uma placa a indicar o caminho para a Serra do Cume, um dos maiores pontos de interesse da Terceira, e não esperámos mais até lá ir.

Valeu-nos as direcções do Google Maps, pois na subida até à Serra, em muitas bifurcações deixa de haver sinalização. Na verdade, em geral os Açores têm esta fama (com crédito) de terem má sinalização, mas nada que não se resolva com as novas tecnologias 😉

A partir de certa altura a estrada estreita ao ponto de ficarmos com receio de apanhar outro carro em sentido contrário, portanto, lá vamos nós às buzinadelas para ir avisando potenciais carros que estamos a subir. Depois de passarmos uma zona militar, lá chegamos ao destino, mas a desilusão abate-se sobre nós.

A luz estava horrível, o que dificultou muito a nossa missão de fotografar e mais tarde exigiu as minhas maiores skills de edição de imagem e sem modéstia, acho que até consegui recuperar as fotos e deixá-las interessantes.

Serra do Cume - Terceira

Serra do Cume - Terceira

Deixámo-nos lá ficar um bom bocado, enquanto as nuvens corriam por cima da serra formando diferentes sombras no manto de retalhos verdes. Até que o Nuno decide abrir o seu coração (calma! não é nada disso que estás a pensar) e confessa-me que não achou a paisagem nada de especial. Compreendo o que ele quis dizer e acrescento que infelizmente também não fiquei surpreendida com a paisagem porque já a tinha visto tanto pelo instagram. As redes sociais também têm destas coisas…

Não muito contentes com a luz na serra, decidimos que viríamos noutro dia, de preferência ao pôr-do-sol e seguimos o nosso caminho até ao próximo destino: Praia da Vitória.

A Praia da Vitória é a segunda cidade da ilha Terceira e como estávamos com bastante tempo, decidimos estacionar num parque gratuito junto à praia e andarmos a pé pelo centro. Apesar de Angra do Heroísmo ser património mundial da Unesco, na verdade a arquitectura característica desta ilha encontra-se por toda a parte e a Praia da Vitória não é excepção.

Foto tirada com o telemóvel
Foto tirada com o telemóvel

Depois de termos subido até ao Miradouro do Facho de onde se tem uma vista panorâmica para a marina e a cidade da Praia da Vitória, seguimos caminho até Angra do Heroísmo, onde íamos ficar alojados. Mas antes de darmos entrada no alojamento, fomos almoçar à Quinta dos Açores que fica mesmo “na entrada” da cidade Património Mundial da Unesco.

Tivemos a sorte de ter apanhado um excelente tempo durante toda a nossa estadia na Terceira, foram na verdade os dias mais quentes até então do verão, ao ponto de só estarmos bem dentro de água. Por isso, depois do nosso check-in no Angra Bed & Breakfast, onde deixámos as malas, preparámo-nos para irmos à Prainha, uma pequena praia de Angra do Heroísmo.

No entanto, fomos surpreendidos pelas caravelas portuguesas que impediam qualquer banhista de se refrescar na água. Como a temperatura estava infernal para passeios, pedimos aos locais sugestões de outros sítios para tomar banho e sugeriram-nos as Quatro Ribeiras, pois tem uma piscina de água salgada, para além das piscinas naturais nas rochas.

Seguimos a sugestão e a meia hora de viagem não foi em vão, pois naquela zona não haviam caravelas e nem tivemos que ir à piscina que estava apinhada de crianças e conseguimos mesmo ir às piscinas naturais e aquele banho soube-me pela vida!

De regresso a “casa”, estava na altura de jantar e optámos pelo Cais de Angra. Depois do jantar ainda demos uma volta a pé pelo centro da cidade a caminho do nosso alojamento, onde nos “atirámos” para dormir depois de um dia muito bem aproveitado na ilha Terceira 🙂

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Neste artigo faço uma retrospectiva do ano de 2018 e falo dos acontecimentos mais relevantes, para além de referir os desafios que 2019 me reserva.

Balanço 2018 – O Que Aconteceu Nos Últimos 12 Meses e Prognósticos para 2019

Life&Style

Chegamos ao último mês do ano, para mim é sinónimo de reflexão e fazer alguns balanços do ano que passou.

Desde 2017 que tenho vivido anos bastante atípicos e eles vieram para continuar. Porque não há nada de mais atípico na minha vida do que ter um próximo ano inteirinho a dedicar-me à minha actividade que depende a 100% da minha pessoa e da qual eu dependo a 100% para ganhar o meu dinheiro.

Mas olhando para o ano que passou, o que fiz de maior relevo nos últimos 12 meses?

  • Mudei de Casa
  • Redesenhei o Blog
  • Despedi-me do meu emprego por conta de outrem das 9h às 18h
  • Abri um negócio
  • Fui a Valência e ao Porto
  • Fui à ilha da Graciosa
  • Fiz um Workshop de Digital Storytelling
  • Fiz Formação de Recepção e Gestão de Alojamento
  • Recebi os Meus Primeiros Hóspedes

Ufa! O número de pontos não faz jus à dimensão das transformações e mudanças que eles encerram. Foi um ano cheio, que nem consigo classificar de bom ou mau. Pensando nisto, creio que me sinto confortável em dizer que foi a pender bem mais para o bom. Afinal de contas, estou a caminhar para o meu estilo de vida sonhado. E só não digo isto de caras, porque todas estas mudanças envolvem também uma boa dose de incerteza e risco e agora no fim de 2018 ainda não consegui avaliar se valeu a pena. Essa será a lição que 2019 irá trazer.

Mas foi definitivamente bom, porque continuo a ser uma pessoa saudável, tenho um tecto para me abrigar, consegui honrar os meus compromissos de pagar as despesas correntes e tenho amor na minha vida. E estas são as coisas que realmente importam, as mais simples. Sou grata!

Desde 2016 que tenho o hábito de associar uma frase a cada início de ano. Por exemplo, 2016 foi “Mais um ano para colorir”. Decidi cunhar 2016 com esta frase, porque 2015 tinha sido um ano complicado a nível pessoal, no que toca a relações amorosas, e queria iniciar o novo ano com boas energias, como uma oportunidade para coisas bonitas acontecerem, para atrair essa energia. E coincidência ou não, 2016 foi mesmo um ano muito colorido, no qual eu conheci o meu actual companheiro, uma relação que me faz muito feliz 🙂

No início de 2017, nomeei esse ano com “Bring it on!”. Estava relativamente de bem com a vida, no ano anterior tinha iniciado uma bonita relação amorosa e estava com muitas expectativas do que 2017 me reservava. Sentia-me com forças para enfrentar tudo e daí Bring it On! Para além disso, tenho alguma paranóia com números e como o dia do meu aniversário é a 17, sempre achei que esse número era o meu e que me reservava os acontecimentos mais felizes. Logo, 2017 teria que ser um ano do caraças! Foi um ano do caraças, mas não no bom sentido. Estava claramente iludida ao pensar que um número poderia significar um ano perfeito. O meu carro, que me tinha sido dado em segunda mão pela minha mãe, deu o berro e vi-me obrigada a comprar um (um investimento que não tinha qualquer intenção de fazer, foi mesmo uma obrigação, necessidade). E depois o diagnóstico do estado de saúde da minha mãe e todo o desenrolar de acontecimentos que se sucederam, culminando no seu desaparecimento. Não poderia estar mais desiludida com o número 17, 2017 foi o ano mais triste.

2018 foi o “Ano Recuperação”. Vi este novo ano como uma oportunidade de me recuperar do ano anterior, de sarar feridas, fazer um luto, poder conseguir voltar a mim mesma. Foi o ano de mudança de vida, por lutar por um outro estilo de vida, por mais paz na minha vida, livrar-me de stresses desnecessários e melhorar a minha saúde física e mental. Assim, comecei a traçar e a executar um plano nesse sentido.

Quanto ao ano de 2019 eu já sei que frase lhe quero dar: “O Ano Zero”. Porque será o primeiro ano integral da minha actividade de alojamento local, logo será o ano zero do negócio. Será em 2019 que irei conseguir responder a várias questões: dá para viver desta actividade? vou conseguir poupar para viagens? qual a média do meu rendimento anual?

Depois da chapada da vida em 2017, eu não vou ser mais presunçosa sobre altas expectativas para cada início de ano. Vou ser cautelosa nos meus misticismos e viver um dia de cada vez, mas sempre com muita garra e confiança de que sou eu que faço o meu próprio destino.

A todos vocês aí desse lado, desejo um excelente 2019 e que também consigam colocar em prática os vossos sonhos 🙂

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Neste artigo olho para os acontecimentos mais relevantes de 2018 e falo de alguns desafios que 2019 me reserva.

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Balanço 2018 – Tema Viagens

Viagens

Tenho sido afortunada por conseguir fazer algumas viagens todos os anos. Apesar de querer sempre viajar mais do que já faço, a verdade é que sou grata por pelo menos conseguir fazê-lo duas vezes no ano.

Tenho viajado duas vezes no ano por diferentes razões. Primeiro porque tinha de gerir, como a maioria dos trabalhadores portugueses, 22 dias de férias, que por imposição da entidade empregadora deveriam ser divididos em dois grandes momentos. Segundo, porque gosto de viajar devagar, ou seja, ficar no mínimo 5 dias seja em que local for, não fazendo muito o meu estilo fazer viagens de fim-de-semana. Terceiro, porque, sejamos francos, viver numa ilha no meio do atlântico continua a limitar a nossa acessibilidade e mobilidade. Porque tenho sempre de contar com uma viagem extra de São Miguel para Lisboa / Porto e respectivo regresso para fazer escala para os destinos finais. E isso tem consequências no meu orçamento para as viagens e no tempo que perco em dias de viagens. Em suma, a logística é um pouco mais complexa.

Por essas razões, para mim não faz sentido fazer viagens de muita curta duração, porque vou estar a perder mais tempo em viagens, do que a conhecer o destino final.

Em 2018 concluímos a nossa missão de conhecer todas as ilhas dos Açores, com a viagem à última ilha que me faltava conhecer, a Graciosa.

Para além disso, continuamos a dar destaque a Portugal, ao dedicarmos uma semana à cidade do Porto, que por sua vez também serviu de ponto de partida para o terceiro destino de 2018, a cidade de Valência, em Espanha. Apesar de não ter sido esta a ordem cronológica. Na verdade, fomos primeiro ao Porto e Valência e só depois à Graciosa 🙂

Assim, seguem-se os posts todos que fiz no blog sobre estes destinos, para lerem ou relerem:

  • Serralves em Festa 2018
  • Livraria Lello – A Mais Bela Livraria do Mundo
  • Jardins do Palácio de Cristal
  • Pelas Ruas da Cidade do Porto – Registo Fotográfico
  • Slow Travel in Valencia – Centro Histórico
  • Slow Travel in Valencia – Cidade das Artes e das Ciências
  • Slow Travel in Valencia – Praia e Paella
  • Albufeira de Valência
  • A Veneza de Espanha
  • Roteiro na Ilha Graciosa – Parte I
  • Roteiro na Ilha Graciosa – Parte II
  • Vídeo da Graciosa

Até ao próximo post de Balanço de 2018 😉

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Neste artigo agrego todos os posts sobre as viagens de 2018, para leres ou releres.

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Olá! Eu sou a Beatriz e vivo na ilha de São Miguel – Açores. Sou fotógrafa, viajante e proprietária de um alojamento local. Se não estou a viajar, estou a planear a próxima, sempre acompanhada pela minha câmara fotográfica. Quando estou por casa, é habitual encontrares-me a fotografar as paisagens de São Miguel ou a proporcionar as melhores experiências de estilo de vida de um ilhéu a quem me visita.

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