Dia 10
Ao décimo dia de viagem íamos mudar de alojamento novamente, para um mais próximo do aeroporto e da Blue Lagoon. Os últimos dias da viagem estavam a chegar.
Fizemos o check-out do Nordurey Garden City Hotel às 11h, colocando as malas na bagageira do nosso carro e fomos fazer tempo para um café das proximidades. Esse café já se tinha tornado o “nosso” café de bairro nos dias em que estivemos por esta zona.
O objectivo era almoçar no café quando fossem horas para isso e depois seguir viagem para o novo alojamento, no qual poderíamos entrar às 14h, e assim foi.
Depois de nos instalarmos no T10 Hotel e descansarmos um pouco, decidimos ir fazer um “reconhecimento” da Blue Lagoon, da qual iríamos usufruir no dia seguinte.
Do T10 Hotel até à Blue Lagoon foram cerca de 45 minutos de carro, num percurso bastante fácil. Chegados ao parque de estacionamento gratuito, fomos então dar uma volta a pé e descobrimos que existe um pequeno trilho pedestre do lado esquerdo da entrada do edifício da Blue Lagoon.
O trilho é gratuito e percorre vários poços de água rica em sílica, de cor azul. Seria a nossa oportunidade para tirar fotos, pois não tínhamos intenção de levar qualquer equipamento fotográfico para dentro da blue lagoon no dia seguinte.
Depois da sessão fotográfica aos poços, decidimos entrar no edifício da Blue Lagoon para percebermos como as entradas funcionavam para não haver surpresas no dia seguinte. Verificamos que existem várias filas, uma para grupos, outra para os bilhetes confort (os nossos) e outra para os bilhetes premium.
A saída do edifício faz-se pela loja da Blue Lagoon, que tem já à sua volta uma série de produtos para a pele, máscaras etc.
Assim, amanhã já sabíamos mais ou menos como as coisas funcionavam e só teríamos de vir e desfrutar dos banhos 😀
Dia 11
Para ir à Blue Lagoon é necessário comprar os bilhetes com antecedência no site oficial: https://www.bluelagoon.com/
Os preços variam consoante a hora que decidem entrar. Nós reservamos um dia só para a Blue Lagoon. Já sabíamos que os bilhetes eram caros, por isso há que aproveitar bem.
Achámos que seria suficiente entrar às 14h, sendo que os bilhetes apenas determinam a hora de entrada, mas pode-se ficar até à hora do fecho da Blue Lagoon, às 22h.
Escolhemos a opção mais barata (que é muito cara por sinal), o bilhete confort que nos dava direito a toalha, uma máscara de sílica e uma welcome drink, ficou 89 euros cada bilhete. Compramos com cerca de 1 mês de antecedência.
Tomamos o pequeno-almoço no hotel (incluído na estadia) e passamos a manhã no quarto, onde almoçamos as famosas sandes do supermercado (já estava enjoadíssima destas sandes) e lá nos preparamos para ir para a Blue Lagoon.
Ao chegarmos lá colocamo-nos na fila correspondente dos nossos bilhetes, que já trouxemos impressos dos Açores. Não demoramos muito tempo na fila. Ao balcão, a senhora passou o leitor de código de barras nos nossos bilhetes e explicou-nos como a Blue Lagoon funcionava.
Foi-nos dada uma pulseira e cada um de nós ia para os balneários correspondentes, onde deveríamos escolher um cacifo que estivesse aberto para colocarmos os nossos pertences.
Para fechar o cacifo bastava fechar a porta e passar a pulseira pelo leitor mais próximo que se encontrava no meio dos cacifos. No ecrã do leitor aparecia o número do nosso cacifo e queria dizer que o mesmo estava trancado, o que poderíamos confirmar a seguir.
Depois de vestirmos os fatos-de-banho deveríamos passar pelos duches e às senhoras é aconselhado que coloquem condicionador no cabelo sem o retirar com água, porque a sílica seca-o muito.
E depois é hora de entrarmos na água quentinha da blue lagoon 😀
Explorámos a área toda, encontrámos os recantos mais sossegados, fomos ao bar pedir a bebida a que tínhamos direito, pode-se escolher qualquer uma da lista e nós optámos por um sommersby. Depois fomos buscar a nossa máscara de sílica. E por fim, ainda demos um pulinho no banho turco e na sauna.
Decidimos sair pelas 18h para não conduzirmos de noite. Tinha sido uma tarde muito bem passada.

Foto tirada com a Go Pro

Foto tirada com a Go Pro
Dia 12
Era dia de regressar. Tomámos o pequeno-almoço, fizemos as malas e saímos às 11h em direcção ao parque de devolução do carro alugado, junto ao aeroporto.
Entregámos o carro e fomos para as partidas do aeroporto internacional de Kevflavik. Almoçámos lá.
O itinerário de regresso era igual ao de ida: Islândia – Manchester – Lisboa – Ponta Delgada.
De facto a parte mais chata das viagens são os voos, é um meio necessário para atingir um fim. O que interessa é que correu tudo bem e chegámos bem a casa.
Era altura de nos recolhermos em casa e sonharmos com a próxima viagem <3
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